segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Diversidade é importante! Paciência e atitude positiva também!

Ontem, aprendemos muitas lições e eu diria que em pouco tempo. A verdade é que quando a espiritualidade, graças a Deus, nos comunica algo em relação a determinados aspectos de nossa conduta e que precisam ser transformados - para que ocorra a nossa reforma íntima - isso pode se dar, às vezes, no decorrer de poucas horas, ou seja, para perceber tais recados basta estarmos atentos.
Tínhamos sido convidados a voltar  ao excelente programa Juventude Maior da Rádio Boa Nova, em visita. Tivemos um pequeno contratempo na ida e o Josafá quase alimenta um estado mórbido de decepção.
Você sabe o que é isso?
Isso pode ocorrer quando determinado incidente, provocado por você mesmo ou não, influencia em seus propósitos ou em sua trajetória do dia e você não supera tal contratempo de modo imediato - o que só é possível com o perdão a si mesmo ou a outrem e a compreensão do ocorrido ou mesmo das diferenças em jogo. Quando não há a sublimação da decepção, ao contrário, você poderá se aborrecer tanto, que não conseguirá pensar em outra coisa, por um período considerável de tempo, alimentando essa frustração até o ponto de praticamente paralisar toda ação que pudesse reverter as consequências evidentes do que ocasionara o aborrecimento.
No caso específico, a consequência imediata era o atraso e que sofreríamos de qualquer modo.
Pois bem, mas o que fazer em tal circunstância para alcançar a melhor atitude diante do fato?
O Wilton, graças a Deus, deu a pista da atitude necessária, e literalmente, ele simplesmente seguia em frente, e ainda cauteloso, sem acelerar irresponsavelmente, pois chovia e a pista estava molhada.
Assim, acreditamos que graças aos nossos amigos espirituais, todos no carro - Wilton, Josafá, Alessandra e Carlinhos - passaram a edificar uma conversa proveitosa. E o Josafá simplesmente compreendeu que reclamar ou ficar culpando a si mesmo ou a qualquer um não ajuda, nessas situações, realmente, nunca ajuda. Aliás, muito pelo contrário, isso até atrapalharia, pois atrairia ainda mais para o nosso campo vibratório aquelas consequências negativas que não desejávamos.

Vejam, ainda, que interessante: como de uma outra vez em que fomos à Rádio Boa Nova, aconteceu de irmos conversando justamente sobre um tema que estava sendo tratado no programa, embora não soubéssemos disso até chegarmos lá. Chegamos na segunda parte do programa, o "Balaio", aquele quadro em que se apresentam os convidados. Chegamos bem a tempo! Ufa!
Nesse domingo, o público ouvinte estava bastante interessado e se manifestava por todos os meios, inclusive houve duas participações por telefone, cujos depoimentos nos emocionaram e também muito nos ensinaram. Ouça o programa no arquivo do site e entenda o porquê!
Precisamos ressaltar aqui a participação, no estúdio, da jovem Gabi, uma estudante que está terminando o Ensino Fundamental e que nos contou, quando falamos em preconceito, o que acontece na escola dela. Ela diz que em tal escola (como em qualquer outra) todo mundo tem que pertencer a uma determinada “gang” para se sentir importante, parte de um grupo ou, afinal, ser reconhecido. Assim, há as “gangs” dos roqueiros, skatistas, emos, patricinhas etc. E há, inclusive, a “gang” dos “sem gang” – aqueles que "sobraram" e não conseguiram se encaixar em nenhum grupo. Evidentemente, entre tais grupos há muito preconceito alimentado reciprocamente. E, assim sendo, claro, não é difícil imaginar como fica a convivência desses diferentes grupos dentro da mesma sala de aula, e mesmo quando um ou outro indivíduo fica isolado de seu próprio grupo, o qual ele só pode encontrar na hora do recreio, quando todas as tribos se juntam.
Um episódio em particular foi muito expressivo, devido uma atitude a que Gabi se viu impelida a tomar. Conta a jovem que, um dia, quando ela chegou na sala de aula, viu que estavam passando um “abaixo-assinado” para expulsar uma garota da sua sala e que tinha recentemente sido transferida para aquela turma, aliás, uma jovem que viera do nordeste brasileiro e que ainda mantinha o sotaque característico daqueles que nasceram nessa região do país.
Na verdade, segundo Gabi, tratava-se de alguém que estava tentando se adaptar às exigências do grupo, mas sem sucesso. Gabi conta que, inicialmente, diziam que a garota era muito calada, mas que, quando ela passou a falar mais para agradar ao grupo, disseram, então, que ela falava demais e assim acontecia com qualquer atitude que ela tomava para tentar ser aceita. Um rapaz, líder da sala, simplesmente não a aceitava e promoveu o tal abaixo-assinado, que, como nos contou Gabi, já estava praticamente todo assinado, na frente e no verso de uma folha.
Pois bem, Gabi procurou o rapaz para saber o que estava acontecendo e lhe pediu: Pare com isso agora, pois se ela sair eu terei que ir junto, simplesmente porque ela não pode chegar sozinha na outra sala para passar novamente por toda essa discriminação que já sofreu por aqui! O rapaz, um tanto arrogante, não gostou da ideia de Gabi, mas ainda assim chegou a sugerir "um prazo de uma semana" para a menina "mudar o seu jeito de ser". Nossa amiga destemida foi firme e disse que quem precisava mudar era essa visão da sala e continuou insistindo que ou a menina ficava ou ela e a menina sairiam juntas daquela sala.
Acontece que Gabi é uma líder da turma também, líder do bem, como já deu para ver!
Assim sendo, vários outros alunos, ao ficarem sabendo da sua atitude, resolveram tirar o seu nome da lista e assumiram que estavam assinando apenas com medo de também serem discriminados, caso não concordassem com a tal discriminação.

O exemplo da Gabi foi o de ter uma atitude muito positiva e bem de acordo com os ensinamentos de Jesus, que, devemos lembrar, nos pediu que sempre tomássemos, antes de tudo, o partido da justiça, e, em uma outra passagem do evangelho nos diz que não acendemos um candeeiro para escondê-lo debaixo da mesa! Sim, lembremos que todos precisam ver a luz, assim sendo, que nossas atitudes a demonstrem no mundo!

Portanto, façamos como Gabi, sejamos jovens de atitude frente a toda e qualquer discriminação. Chamemos as pessoas à razão. Foi isso o que aprendemos com essa querida. Queremos ouvir o programa na íntegra?Assistam à gravação do mesmo e que estará, dentro de uma semana mais ou menos, disponível no site da Rádio Boa Nova, Programa Juventude Maior. Basta procurar pelo programa do dia 27 de novembro.
Boa Semana!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Oremos!

Como precisamos rezar, orar, elevar nossa prece a Deus!

Toda vez que iniciamos uma prece verdadeira estamos em sintonia absoluta com Deus , com a espiritualidade amiga, bem como com aqueles por quem pedimos e ainda com aqueles para os quais pedimos que nos ajudem, e que podem ser: nosso anjo guardião, nosso mentor espiritual, enfim, nossos amigos no plano espiritual.

No entanto, é preciso que na oração a boca fale do que está cheio o coração, e, nesse sentido, é preciso, então, que o coração esteja pleno de arrependimento, humildade, bondade, amor ao próximo e também, é claro, amor para consigo mesmo.
Sobretudo, nosso coração precisa estar pleno da fé verdadeira.

Como deve ser minha prece?
Ela pode e deve ser uma conversa sincera com Deus!

Encontramos no Evangelho segundo o Espiritismo essa passagem bastante esclarecedora a respeito da prece:

A principal qualidade da prece é ser clara, simples e concisa, sem fraseologia inútil, nem luxo de epítetos que não são senão enfeites de brilho falso. Cada palavra deve ter a sua importância, revelar uma ideia, movimentar uma fibra: numa palavra, deve fazer refletir; só com essa condição, a prece pode alcançar o seu objetivo, de outro modo, não é senão ruído. Vede também com que ar de distração e volubilidade elas são ditas na maioria das vezes; veem-se lábios que se movimentam, mas, pela expressão da fisionomia e mesmo o som da voz, reconhece-se um ato maquinal, puramente exterior, ao qual a alma permanece indiferente.

E, então, você já falou com Deus hoje? Como você, verdadeiramente, buscou falar com Deus?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A Preguiça

Ha algum tempo atrás, eu reclamava de minha própria preguiça. Pedia a Deus, Todos os dias, que me livrasse desse mal, que, com toda certeza, me conduzia para o nada.  Sendo assim, hoje me vejo menos doente desse mal, e percebo o quanto Deus é maravilhoso comigo, pois, tendo eu lhe solicitado a libertação do ócio, Ele me deu algo para fazer, na verdade, Ele nunca deixou de me fornecer trabalho, porém, era eu mesmo quem não via as inúmeras oportunidades que tinha, somente porque me acostumara com a desocupação.

                Penso que a preguiça seja uma das grandes afrontas às leis divinas, porque tendo Deus nos dado a inteligência, a força e tantas outras capacidades, chega a ser algo criminoso de nossa parte não usarmos tudo isso em benefício de nós mesmos e de todos. De qualquer modo, percebo agora que não quero esperar, deitado na rede. Quero correr e recuperar o tempo que desperdicei, quero viver no limite de minhas forças, buscando a felicidade conforme os ensinamentos de Jesus, quero cantar, quero dançar, quero pular de pára-quedas, quero plantar árvores, quero escrever um livro, quero amar incondicionalmente, quero entregar aos que têm menos que eu a felicidade que sinto agora, enfim, eu quero fazer do mundo um lugar melhor para se viver e, hoje, eu tenho certeza que esse mundo perfeito começa dentro de mim.

Portanto, não tenhamos preguiça de nossa melhora, não vamos fazer das dificuldades justificativas para permanecermos na mesma.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Julgar o próximo

Sempre que estamos muito certos de uma opinião e/ou de uma atitude que consideramos a melhor a ser tomada em uma situação e que, portanto, é o nosso modo de agir e de ver as coisas, temos uma tendência a desenvolver um exigente padrão de julgamento das tendências das outras pessoas, do modo delas agirem, e que, em geral, pode ser um modo de agir oposto ao nosso e/ou contrário ao que nós julgamos como “o modo certo de agir” em determinada situação.
 
Se você pretende dizer-se espírita é bom que saiba que, por sua vez, essa sua atitude judiciosa não é a mais acertada em situação alguma.
Quer saber o por quê?
Vejamos o que nos diz o Evangelho segundo o Espiritismo, nessa passagem:

Não julgueis, oh! Não julgueis , meus caros amigos, porque o julgamento que fizerdes vos será aplicado mais severamente ainda, e tendes necessidade de indulgência para os pecados que cometeis sem cessar. Não sabeis que há muitas ações que são crimes aos olhos do Deus de pureza, e que o mundo não considera sequer como faltas leves? (Caridade para com os criminosos, capítulo XI, 14)

Bem, é isso. Estamos todos no mesmo planeta, os “erros” dos outros são semelhantes aos nossos próprios erros, no passado, ou mesmo às nossas atuais “faltas leves”, uma vez que aos olhos do Deus de pureza, elas não deixam de ser crimes.

Pensemos no que Jesus nos ensinou: “Aquele que estiver sem pecado, lhe atire a primeira pedra!”
Então, fiquemos ligados: não julguemos para não sermos julgados!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

2012?

Há alguns dias, enquanto conversava sobre a tão falada transição planetária, fiquei surpreso ao ver que alguns não sabiam do que se tratava, porém, precisamos concordar que, apesar de esse ser um tema muito falado é também um assunto bem pouco esclarecido. Penso que nos acostumamos a encarar as mudanças no meio em que vivemos, como sendo algo apocalíptico, destruidor, típico de filme holywoodiano, e isso tem nos confundido muito. Não estamos acostumados a encarar tudo isso como efeitos normais da natureza, ou seja, o que de fato são: terremotos, cataclismos, maremotos, tsunamis  etc. Isso tudo sempre ocorreu na história evolutiva de nosso planeta e continuará acontecendo, assim sendo, devemos enxergar tudo isso como sendo manifestações divinas.

Podem ainda ser oportunidades para ajudarmos aqueles que sofrem com os variados danos causados a cada vez que acontece qualquer um desses incidentes naturais – quando digo ajudar, estou pensando em todos os que precisam de ajuda nessas ocasiões: não somente as pessoas, mas também os animais. Afinal, estamos aqui, em um mundo de provas e expiações – Opa! Temos aqui um termo que, durante a conversa citada acima, suscitou dúvidas, então, tentemos esclarecê-lo aqui também.

Segundo Kardec, o Planeta Terra é um planeta de provas e expiações, ou seja, vivemos aqui para provar algumas coisas e expiar outras. Por exemplo, quando estamos na escola, a professora nos ensina determinadas matérias, porém, ela somente terá certeza de que aprendemos se submeter a uma prova o nosso conhecimento, então, ela faz uma coisa que nós adoramos: marca o dia da prova. E, nesse dia, ai de quem colar... rsrsrs.

Já no caso da expiação, vamos primeiro definir esta palavra: Expiação - vem do verbo expiar, que é o mesmo que sofrer, que penar e que pagar.

Então, para ilustrar o conceito podemos usar a seguinte situação: Quando eu era pequeno, minha mãe dizia que, se eu batesse em alguém, eu daria o direito dessa pessoa me bater também, logo, é como se Deus, por sua admirável lei de causa e efeito, nos dissesse – Filhos, vocês beliscaram seus amigos, aqueles de outros dias, por isso, agora, sofrem também os beliscões que deram tempos atrás. Resumindo: "Quem com ferro fere, com ferro será ferido". Nada mais Justo, não é mesmo?

Pois bem, mas e o lance de 2012? Não podemos dizer que nesse ano acontecerá definitivamente a tal da transição, mas podemos dizer que, de qualquer modo, o mundo não vai acabar e, sendo assim, é nosso dever trabalhar para que o mundo de amanhã seja realmente melhor do que o de hoje, pois, o mundo de regeneração, que é o próximo estágio da terra, espera por nós e somos nós que determinaremos se acompanharemos a terra nesta caminha ou não.

domingo, 6 de novembro de 2011

Aprendendo a viver para o Espírito

Na quarta-feira passada, tivemos o Dia de Finados ou Día de Los Muertos, como o chamam no México, e, como já foi dito aqui, na postagem anterior, a data nos faz considerar nossa relação com os entes queridos e que já desencarnaram.
Porém, acreditamos que ela deveria também servir como objeto de reflexão em relação a essa nossa condição futura, ou seja, após o nosso próprio desencarne.
O senso comum considera que falar na morte é algo de mau gosto porque é mórbido e, realmente, por si só, se esse tema não for tratado com a devida necessidade de elevação, ele pode nutrir estados psíquicos patológicos de morbidez e depressão: como o que encontramos em alguns poetas românticos do século XIX, por exemplo, que nutriam o tema da morte como uma fuga a uma realidade de encarnado que não os agradava. Aliás, sabemos que é muito comum essa atitude entre diferentes grupos de jovens ainda nos nossos dias.

Consideramos, contudo, que é preciso aproveitar a pouca idade que ainda temos para iniciar nosso processo de transformação interna, nossa reforma íntima, para que sejamos também auxiliados no momento da passagem desse plano terreno para o plano espiritual, afinal, nenhum de nós tem certeza de quando exatamente isso vai se dar, não é mesmo?

Em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, os espíritos em mais de uma passagem são muito claros em relação à perturbação que ocorre no instante da morte, ou seja, quando há o desligamento do perispírito. Eles nos dizem que a tal perturbação é mais ou menos longa. E, ainda, que, se o Espírito já compreendia antecipadamente a sua situação, porque tinha conhecimentos advindos do Espiritismo, por exemplo, isso ajuda muito. Mas, sobretudo, são a prática do bem e a pureza de consciência que exercem, nesse momento, maior influência. (pergunta 165 de O Livro dos Espíritos)

Eles também nos dizem em determinada passagem da resposta à pergunta 155:

(...) Para outros, aqueles sobretudo, cuja vida foi toda material e sensual, o desligamento é muito menos rápido e dura, algumas vezes, dias, semanas e mesmo meses, o que não implica existir no corpo a menor vitalidade nem a possibilidade de um retorno à vida, mas uma simples afinidade entre o corpo e o Espírito, afinidade que está sempre em razão da preponderância que, durante a vida,  o Espírito deu à matéria. Com efeito, é racional conceber que quanto mais o Espírito se identifica com a matéria, mais ele sofre ao se separar dela. Ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos, operam um começo de libertação mesmo durante a vida do corpo e, quando chega a morte, ela é quase instantânea.(...)

Então, pessoal, o papo é sério. É muito importante que busquemos melhorar durante essa vida, praticando o amor e a caridade, no exercício constante do perdão e do bem para com todas as pessoas e para conosco, por mais que tenhamos dificuldades. Pois só assim, poderemos ir elevando nosso Espírito, a cada dia, para que quando alcancemos a libertação da matéria, não fiquemos saudosos do que estávamos acostumados a fazer na condição de encarnados, portanto, daquelas ações que mais facilmente fazíamos com a ajuda da matéria mais densa e na condição de quem nutre uma mente impura.
Que, após nossa morte física, tenhamos calma e a consciência tranquila e que, assim, nossa passagem do plano físico para o plano espiritual seja como um despertar tranquilo. Que assim seja, graças a Deus!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Os “Mortos” se Divertem

    O hábito de visitar os mortos no cemitério existe há muito tempo e, se ainda conservamos esse hábito, é porque ainda tendemos a confundir o indivíduo (espírito) com seu corpo.

    Católicos, budistas, protestantes, muçulmanos, espíritas, não importa... Somos todos espiritualistas e acreditamos na existência e na sobrevivência do Espírito. E, obviamente, os Espíritos não residem no cemitério. Por força do hábito, costumamos dizer que perdemos o familiar ou o amigo, quando na verdade não perdemos nada e esse comportamento é até estranho, já que sabemos da sobrevivência do Espírito.

   Quem admite que a vida continua jamais afirmará que perdeu alguém. Ele simplesmente partiu. Quando dizemos "perdi um ente querido", estamos adquirindo alguns prejuízos emocionais, porém, se afirmarmos que ele simplesmente partiu, haverá apenas a saudade, a abençoada saudade, a demonstração de amor em nosso coração, o verdadeiro e sublime sentimento que nos coloca ao lado de Deus. Sendo assim, entendemos que nossos entes que retornaram à casa do Pai retornaram porque cumpriram seu tempo ao nosso lado e que a falência do corpo é a redescoberta do Espírito como ser imortal; que toda saudade que deles sentimos os fazem mais felizes, se são espíritos que compreendem seu novo estado, e isso alivia aqueles que ainda não o compreendem, conduzindo-os a este entendimento.

    Na questão 321, de “O Livro dos Espíritos”, Kardec faz a seguinte questão: O dia da comemoração dos mortos tem algo de solene para os Espíritos? – Ao que os Espíritos deram a seguinte resposta: – Os Espíritos atendem ao chamado do pensamento, tanto nesse dia quanto em qualquer outro. Ou seja, sempre que nos lembrarmos de nossos entes com carinho, eles estarão nos sentindo, pois o veículo de comunicação do Espírito é o pensamento e estando eles do outro lado, mais livres do que nós estamos nesta dimensão, não há barreiras para que eles venham nos abraçar, a fim de nos manter e nos ajudar, até que nosso reencontro se realize. Sendo assim, sempre ao chorarmos, que nossas lágrimas sejam de doces saudades e não de lamentação, e, ao invés de lamentar a morte do corpo, celebremos a vida no mundo maior, pois tenhamos certeza, que cada lagrima que venha desenhar um sorriso bobo em nossa face, será uma gota de amor para aqueles que nos assiste da pátria espiritual.