segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Julgar o próximo

Sempre que estamos muito certos de uma opinião e/ou de uma atitude que consideramos a melhor a ser tomada em uma situação e que, portanto, é o nosso modo de agir e de ver as coisas, temos uma tendência a desenvolver um exigente padrão de julgamento das tendências das outras pessoas, do modo delas agirem, e que, em geral, pode ser um modo de agir oposto ao nosso e/ou contrário ao que nós julgamos como “o modo certo de agir” em determinada situação.
 
Se você pretende dizer-se espírita é bom que saiba que, por sua vez, essa sua atitude judiciosa não é a mais acertada em situação alguma.
Quer saber o por quê?
Vejamos o que nos diz o Evangelho segundo o Espiritismo, nessa passagem:

Não julgueis, oh! Não julgueis , meus caros amigos, porque o julgamento que fizerdes vos será aplicado mais severamente ainda, e tendes necessidade de indulgência para os pecados que cometeis sem cessar. Não sabeis que há muitas ações que são crimes aos olhos do Deus de pureza, e que o mundo não considera sequer como faltas leves? (Caridade para com os criminosos, capítulo XI, 14)

Bem, é isso. Estamos todos no mesmo planeta, os “erros” dos outros são semelhantes aos nossos próprios erros, no passado, ou mesmo às nossas atuais “faltas leves”, uma vez que aos olhos do Deus de pureza, elas não deixam de ser crimes.

Pensemos no que Jesus nos ensinou: “Aquele que estiver sem pecado, lhe atire a primeira pedra!”
Então, fiquemos ligados: não julguemos para não sermos julgados!

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