segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O duelo do ser

Duelo de Eugene Onegin e Vladimir Lensky (1899), obra do pintor e escultor Ilya Repin (1844-1930), nascido na Ucrânia,  pertencente, em tal época, ao Império Russo. O quadro foi inspirado na novela Eugene Onegin, do escritor russo Alexandre Pushkin. Ambas as obras retrataram um duelo mortal travado entre homens que, no entanto, se consideravam, e eram considerados pelos seus contemporâneos, inteligentes e nobres.
Assim como esse tipo de expressão máxima do orgulho foi banida também um dia não precisaremos mais do duelo interior travado pela nossa vontade em fazer o bem ou o mal. Será quando, então, teremos alcançado -  pelo exercício do livre-arbítrio e pelo aprendizado das experiências de nossas escolhas - a compreensão de que somente na 
Caridade está a salvação.

Qual é a opinião de vocês sobre o que é ter caridade para com o próximo? É cuidar dele? É dar-lhe comida, ou qualquer coisa desse tipo? Sim, é tudo isso também! Agora me diga, como poderá uma pessoa alimentar a uma outra, se ela não sabe como se alimentar? Uma vez que caridade é também amor e paciência, devemos ter isso, primeiramente, conosco mesmos, não é verdade?

Vejamos um exemplo: Como poderia uma pessoa aconselhar a um suicida, se ela própria já estiver com a corda no pescoço? Isso seria, no mínimo, meio incoerente, vocês não acham? Então, é ai que temos o homem em um duelo, mais constante do que se imagina.
Trata-se do duelo entre seu “lado bom” e seu “lado mal”. Ou seja, entre a sua consciência, que até instintivamente quer o seu próprio bem - auxiliado pela boa e amiga espiritualidade, portanto, grande parte da sua vontade - e aqueles seus instintos mais primitivos, que são fortalecidos por simpatizantes: alguns de seus obsessores.

Quando, então, o caminho é longo, pois para cada ação haverá, necessariamente, uma consequência e isso serve de aprendizado para que cada um vá seguindo em frente.

Quando sentimos que saímos dessa confusão, também sentimos que os desafios sobem de nível, em alguns casos o mal pode empatar, novamente, até que haja um desempate nesse duelo que é vivido dentro do ser, mas que chama a si espíritos "simpatizantes" a cada lado e que ficam na torcida. 
O homem, então, vivencia diferentes batalhas e vitórias. O interessante é quando busca não começar a guerra novamente e faz do bom senso uma nova ordem. 

Para não recomeçar o duelo dentro de si a pessoa precisa  desarmar as armadilhas (ou tentações) e se afastar do abismo (lugar da decadência). Será assim que ele terá na experiência do ensinamento dos espíritos amigos, ou seja, de que “a caridade é a única salvação”, o que lhe permitirá instituir uma nova ordem: quando impera o bom senso e, portanto, se sabe o que precisa ser feito e como fazê-lo.

E, seguindo essa trilha, meus amigos, o ser humano vai evoluir mais e mais, constantemente, uma vez que ele já bem sofreu as consequências de seus atos, aprendendo a controlar seus desejos e também como não cair ou se frustrar por causa deles. 

É só passando por tudo isso que poderemos ensinar  aos outros: aqueles que como nós, por enquanto, estão no estágio de entender a si mesmos.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Reencarnação by Maurício de Souza.

Como é bom ter amigos! E ter um amor, então, é melhor ainda! A amizade e a relação de um casal são exercícios da comunhão maior que Jesus veio nos ensinar: o do amor universal por todos e para sempre.

Amigos para sempre é o que nós iremos ser...

Há um historia em quadrinhos do Maurício de Souza em que o tema é também esse, e ele aproveitou tal temática do amor romântico para apresentar sua leitura inspirada da realidade da reencarnação.

O resultado é bastante didático, com muito humor (como, aliás, costumam ser as histórias da Turma da Mônica). A personagem principal aqui é a Magali e a historinha explica, inclusive, o porquê de ela ser tão comilona: foi um hábito que ela adquiriu em outra vida, em função de uma decepção amorosa. ;-)

Uma história comovente, inteligente, engraçada e, do ponto de vista da doutrina espírita, bastante coerente!

Ainda bem que as pessoas estão podendo desenterrar esses tesouros e colocar para compartilhamento, por exemplo, no Youtube. Nós o encontramos na postagem de um amigo do facebook. E, agora, o trouxemos para cá.  Aproveite: também compartilhe e, claro, divirta-se e reflita!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Qual é a sua lei?

O equilíbrio na representação da balança da justiça e
que formula as sentenças de acordo com uma lei temporal.
As leis dos homens estão ainda em busca
dessa justiça equilibrada.
A Lei Natural e de Deus é a própria justiça em ação equilibrada.

Então, galera, eis novamente mais uma das minhas teorias. Vocês podem decidir se é verdadeira ou apenas uma maluquice. Afinal, todos temos livre-arbítrio e podemos julgar tudo o que nos é dito e, graças a Deus!, podemos fazer apenas o que entendemos ser a nossa vontade em determinado momento (mesmo que, muitas vezes, determinado resultado do uso do livre-arbítrio se dê muito mais devido a nossa inexperiência).

Como vocês acham que se comportam uns com os outros? “Na linha” ou já fora dela? Vocês acham que obedecem às leis, tanto as terrenas quanto as universais? Bem, eu, até pouco tempo atrás, não sabia. Mas, um dia desses, fiquei pensando na lei da gravidade, que, do modo como a entendo, pode ser comparada com a lei do retorno (ou seja, de que todo ato tem uma consequência, se você plantar bondade terá bondade etc.).

Quando eu refletia sobre isso me indaguei: Será que cada homem pode seguir sua própria lei quando e onde quiser? E, no mesmo segundo em que pensei tal questão, já formulei uma resposta: sim, mas será melhor compreender as consequências de seus atos e quais são seus deveres! Todo homem tem direito de viver, de ter prazer, de amar como e quem ele quiser, todo homem tem direito de ser ateu ou de ter fé, andar de carro ou a pé, de não acreditar na sorte ou até de escolher a data de sua morte. Exatamente, como na música do Raul!

Algumas dessas ações podem ser questionadas pelo espiritismo, mas mesmo assim estamos falando de livre-arbítrio e se uma pessoa quer jogar fora um dos presentes de Deus que é a sua própria vida, assim será! Ok! Eu sei que isso tudo está parecendo muito egoísta, claro, porém o ser humano tem seus direitos e deveres, e isso, apenas de acordo com a vontade de Deus, será ou não aceito! É preciso que a gente compreenda que o Amor (não no sentido vulgar ou carnal da palavra, mas sim o amor espiritual) é a lei maior

Portanto, amor sob vontade, mais amar do que ser amado.

Lembremos: não devemos querer comer tudo enquanto ainda há o que alimentar e não devemos desistir de nosso trajeto jamais. Mas também não precisamos caminhar em silêncio! Temos que fazer ecoar nossas palavras! Deixemos de sermos os carrascos para nos juntarmos aos fortes! Os fortes são aqueles que sabem como construir e deixar o mundo melhor para os seus pequenos! Here are the young men (Aqui estão os jovens), que são o futuro e que trarão o futuro de outros!

Pois bem, eu quero ir embora apostando neles, e, por isso, de testamento deixo minha lucidez, pois já ultrapassei a barreira do som, já fiz o que pude e até mesmo fora do tom, mas a semente que estou plantando agora um dia vai nascer, e, o que eu não consegui fazer, ela ainda vai tentar e o que eu não acabei, ela vai terminar.  E, assim, iremos todos aprendendo, pois é também uma questão de vivência entender que é morrendo que se vive para a vida eterna! 


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Poderia eu dizer mais?

Nós, da Vagalumeria, somos muito suspeitos para falarmos da importância do jovem dentro da casa espírita, foi pensando nisso que tivemos a ideia de buscar essa palavra amiga para com o jovem em uma fonte externa a nós e que tivesse bastante respeitabilidade no meio espírita, para, assim, apoiar completamente nossos ideais joviais.

E não é que a espiritualidade nos deu de presente um manifesto rápido e objetivo de nosso querido amigo José Raul Teixeira

Ele que, diga-se de passagem, há pouco tempo se encontrava em grave estado de saúde.

Porém, Deus decidiu lhe conceder mais um tempo de trabalho entre nós encarnados. 
Sendo assim, encerro por aqui e deixo os vaga-lumes com o nosso amigo Raul.