sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Um novo ano no caminho para um novo fim!

A maior benção que Deus nos concede todos os dias é demonstrada perfeitamente na máxima do querido Chico Xavier: Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.

A Vagalumeria quer dizer a você que um novo ano é oportunidade perfeita para isso mesmo, para recomeçarmos com, fé, coragem e alegria, sempre confiantes e perseverantes.

A espiritualidade nos guia, só precisamos estar na verdadeira e abençoada sintonia com o bem maior e, portanto, a caminho da luz.

A melhor intenção que poderíamos ter para o ano que começa é a de intensificarmos nossa reforma íntima, ou seja, inspirar-nos no esquecimento do mal e na lembrança do bem.  E, sobretudo, não permitir que nem o ódio, nem o rancor, e nem o desejo de retribuir o mal com o mal entrem em nosso coração, porque, afinal, o ódio e a vingança não pertencem senão aos maus espíritos, encarnados e desencarnados, como aprendemos a dizer na prece pelos nossos inimigos e que O Evangelho segundo o Espiritismo nos ensina.

Portanto, que estejamos prontos nesse novo ano a estender mão fraterna aos nossos inimigos, em lhes retribuir o mal com o bem e vir na ajuda de todos, sejam eles amigos ou inimigos, na medida de nossas possibilidades, pois somos todos irmãos.

Sejamos úteis sempre e, sobretudo, pensemos no que Cristo faria, em qualquer momento de nossas vidas, se estivesse em nosso lugar, para que nossa ação, então, seja a de verdadeiros cristãos. 

Feliz e abençoado Ano Novo.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Um menino de luz!

Nós todos sabemos o quanto Jesus Cristo nos ama, sempre amou, desde que foi escolhido para cuidar da criação do nosso planeta e desde que se encarnou para viver o testemunho de amor e caridade absolutos!


Ele quer que avancemos com ele rumo a regeneração do nosso espírito. 


O natal pode ser um momento privilegiado de reflexão acerca desse progresso espiritual.

É por isso que a melhor representação do natal será sempre a do presépio. Há uma grande escritora da literatura brasileira que certa vez escreveu uma crônica em que ela contava um pouco da história dessa representação. Ali ela nos falou de Jesus e de São Francisco de Assis. 

Essa é a mensagem de natal que nós, a galera da Vagalumeria, quer deixar aqui registrada, a todos vocês, que nos acompanharam nesse nosso canal de alegria, estudo, encontro de amor, ou seja, enquanto nossas luzes se intercalam nesse blog!

Meditação no Presépio

Quando São Francisco de Assis inventou o primeiro presépio, e falou das coisas do céu numa gruta, dizem que, ao ajoelhar-se, desceu-lhe aos braços estendidos um Menino todo de luz. O Santo Poeta colocara ali apenas umas poucas imagens: as da Sagrada Família, a do irmão jumento e a do irmão boi. O áspero cenário de pedra tinha a nudez franca da pobreza, a rispidez dos desertos do mundo, o recorte bravio dos lugares de sofrimento. Ai, o Menino de luz pode descer, porque ele vinha para ensinar caminhos difíceis, e restituir às coisas naturais da terra o sentido da sua presença na ordem universal.
(...)
E se outro São Francisco se ajoelhar na gruta rústica, o Menino virá todo em luz aos seus braços, porque só o Santo Poeta entendia dessa irmandade geral do céu e da terra, e da graça de todos os despojamentos, e da alegria de não precisar ter, pela contemplação de todos os enganos, e da leveza da vida em expressão absoluta.
Cecília Meireles

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O que Jesus faria se estivesse em meu lugar?


Sabe aquelas situações desagradáveis que passamos no nosso dia a dia? Aquelas nas quais deixamos falar mais alto os nossos próprios interesses e sequer pensamos no mundo que nos rodeia? Pois bem, há poucos dias passei por uma situação assim, e por pouco não me deixei levar por minhas imperfeições.

Vou contar um pouco da história para facilitar o entendimento:

Eu estava indo trabalhar, de repente me bateu uma vontade enorme de voltar para casa, não ofereci resistência a esta vontade e retornei, no meio do caminho, comecei a pensar o porquê estava fazendo aquilo e logo um conflito interno começou a tomar conta de mim.
 
Era como se tivesse duas vozes falando comigo. Sabem, como em desenho animado quando aparecem um anjinho e um diabinho? Pois bem, era mais ou menos assim que acontecia. Enquanto eu pensava no porquê da minha atitude, ao mesmo tempo buscava uma desculpa que justificasse meu ato, então, eu lembrei-me de um amigo chamado Jesus e tentei imaginar como ele agiria em um caso desses.
 
E o fato era o seguinte, eu estava realmente disposto a voltar para casa e faltar no trabalho, pois me sentia improdutivo lá no trabalho e não gostava daquela situação, sendo assim, só me restava falar a verdade para os donos da empresa. Ai está a grande dificuldade de tudo, será que eu deveria mesmo falar a verdade? Pois, se o fizesse, corria o risco de perder o emprego. Mas se eu não falasse a verdade não estarei agindo como Jesus agiria - na verdade, Jesus nem faltaria ao trabalho, essa foi uma das respostas que o anjinho me deu... rsrssr –
Pois bem, guiado pela minha rebeldia, não dei ouvidos ao anjinho e sim ao outro, porém, eis que algo de bom ainda brilhava dentro de mim e em um impulso incontrolável, quando cheguei a minha casa, peguei o telefone, liguei para empresa e falei toda a verdade para minha chefe. Logo descobri que, a pesar de minha estupidez, Deus é bondoso, pois minha chefe entendeu perfeitamente a minha história e mandou-me um e-mail dizendo para que eu não me afastasse da empresa, pois ela tinha certeza que eu era uma boa pessoa e que de algum modo eu estava lá pela vontade divina. Confesso que isso foi muito emocionante.  

No dia seguinte, cheguei atrasado no trabalho, pensei que ela me demitiria e estava preparado para aquilo, porém, novamente fui surpreendido com a doçura dos donos da empresa, que me receberam de braços abertos dizendo-me que a empresa precisava de mim e que eles entenderiam se eu os abandonasse, mas que jamais fechariam as portas para mim, porque elas haviam sido abertas por Deus.
Tudo isso foi muito bacana e me fez tomar a decisão de permanecer naquele ambiente tão fraterno.

E, então, o que eu concluo de tudo isso? Digo que aprendi que não é correto faltar com minhas responsabilidades e, que se por algum motivo, eu assim proceder, o melhor caminho será sempre falar a verdade. Entendo que se eu tiver que mentir, a fim de esconder o erro que cometi, não estarei seguindo os ensinamentos de Jesus, e tampouco os mandamentos divinos, pois estes resumem-se em amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, então, como poderia dizer que amo a Deus se não confio nele? E como poderia amar meu próximo contando mentiras, quando eu não gosto que mintam para mim? Não é verdade? Sendo assim, conclui que uma boa maneira de não cometer erros em meu cotidiano, é pensar sempre em como Jesus agiria se estivesse em meu lugar.

sábado, 17 de dezembro de 2011

É se educando que a gente se entende!

Eu estou lendo um livro bem interessante e que não é muito divulgado quando se fala nas obras de Allan Kardec. Trata-se de O que é o Espiritismo.
Por que o livro é bacana?
Primeiramente, ele é bem mais fácil de ler do que alguns outros do mesmo autor, como, por exemplo, A Gênese, que pede um certo hábito de leitura mais fluente. E isso já é bem legal, para você ir se acostumando com a pegada da linguagem de Kardec.
Além disso, o livro também foi elaborado com a intenção de responder a questões que as pessoas sempre faziam ao seu autor sobre o Espiritismo e que, segundo ele mesmo diz, ele tinha, portanto, que sempre ficar repetindo as mesmas respostas.
E você? Quando você diz que é espírita, as pessoas não ficam te perguntando uma série de coisas que nem sempre você se sente preparado para responder?
Pois bem, lendo esse livro, você será informado sobre a doutrina espírita e de uma maneira mais prática e didática. 
Por exemplo, alguém de outra religião já questionou o fato de você ser espírita, considerando apenas o ponto de vista da doutrina que essa pessoa mesmo professava?
Isso sempre foi algo muito comum. No tempo de Kardec, e mesmo nos nossos dias. 

É claro que esperamos que nenhum espírita pense em fazer isso, ou seja, questionar a religião de qualquer um ou fazer de sua atitude ou ato de fé algo que comungue com os excessos tão comuns quando se trata de proselitismo. Você sabe o que é isso? É o nome que a gente dá para um certo empenho ativista de converter uma ou várias pessoas a uma determinada causa, ideia ou, no caso que ora tratamos, a uma determinada religião (proselitismo religioso).

No livro que estou sugerindo que você conheça, Alan Kardec se coloca, por exemplo, conversando com um padre da Igreja Católica (Terceiro Diálogo - O Padre) A certa altura, o padre afirma: 

Não discordais, entretanto, que o Espiritismo não está, sobre todos os pontos, de acordo com a religião. 

A resposta de Kardec é um belo exemplo de resumo das principais práticas do Espiritismo, ou seja, do que interessa para valer quando nos dizemos espíritas:

Se o Espiritismo negasse a existência de Deus, da alma, da sua individualidade e da imortalidade, das penas e das recompensas futuras, do livre-arbítrio do homem; se ele ensinasse que cada um, neste mundo, não está senão para si e não deve pensar senão em si, ele seria não somente contrário à religião católica, mas a todas as religiões do mundo; isso seria a negação de todas as leis morais, bases das sociedades humanas. Longe disso, os Espíritos proclamam um Deus único, soberanamente justo e bom; eles dizem que o homem é livre e responsável pelos seus atos, recompesado e punido segundo o bem ou o mal que fez; eles colocam acima de todas as virtudes a caridade evangélica e esta regra sublime ensinada pelo Cristo: agir para com os outros como gostaríamos que os outros agissem para conosco. Não estão aí os fundamentos da religião? Eles fazem mais: nos iniciam nos mistérios da vida futura, que para nós não é mais uma abstração, mas uma realidade, porque são aqueles mesmos que conhecemos que vêm nos descrever suas situações, nos dizer como e porque eles sofrem ou são felizes. Que há nisso de anti-religioso? Essa certeza do futuro, de reencontro com aqueles que amamos, não é uma consolação? Essa grandiosidade da vida espiritual que é nossa essência, comparada Às mesquinhas preocupações da vida terrestre, não é própria para elevar nossa alma e a nos encorajar ao bem?

Portanto, é isso o que importa! Independente da sua religião, você faz o bem e, assim, eleva sua alma mais e mais? Então, meus parabéns!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Nada te turbe

É muito comum que tenhamos momentos tormentosos ou passemos por provações severas, enfim, que o sofrimento nos alcance, para que, somente então, a gente se volte a Deus.
Alguns o fazem para culpá-lo por tais tormentos, outros para clamar por seu socorro.

De ambas as atitudes, a primeira parece ser ainda mais infantil, uma vez que é perfeitamente possível que nós mesmos tenhamos escolhido a provação pela qual passamos nessa vida.
Sabemos, por intermédio da doutrina espírita, que muitos de nós têm a chance de escolher as provas pelas quais necessitamos passar nesse mundo de provas e expiações.
Contudo,  frágeis que somos, ainda lamentamos quando tais provas finalmente surgem nessa encarnação, e, quando, por fim, as vivenciamos.
Então, infelizmente, bradamos a Deus nossa revolta: mesmo que estejamos diante de uma oportunidade de expiação!

Pois é, parece que precisamos ser mais coerentes. rsrsrs

Mas, há um modo de buscarmos não cair nesse erro: é o de clamarmos pelo socorro divino da maneira mais salutar. Isso pode ocorrer quando pedimos sua clemência, sim, tudo bem, afinal, Deus é amor e bondade e reconhece os limites de seus filhos...
Contudo, o mais importante é que peçamos coragem!
Coragem, confiança, fé verdadeira, tais são as disposições de espírito de que necessitamos, pois nos auxiliam a compreender e vivenciar a prova que for necessária nesse mundo, no nosso processo de aprendizado contínuo, rumo a nossa melhoria e elevação.

Precisamos estar cada vez mais confiantes no ensinamento do Cristo, o de que devemos praticar o amor e a caridade. É essa experiência plena de amor, o que nos ajudará a não ter mais receios ou fraquezas.
Você sabe por quê?
Porque Deus é amor e somente por intermédio dele é que somos conduzidos ao que nos bastará.
Elevemos nossos corações! Olhemos ao nosso redor com amor e por amor. ;-)


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Amar para ser amado!

Como é fácil ouvir “Você precisa amar você em primeiro lugar”. No entanto, eu já achei que isso fosse egoísmo... Será que é?

Seguindo um raciocínio lógico: como vamos gostar de alguém, se não gostamos desta pessoa que vemos na frente do espelho sempre que nos olhamos nele? Se não aceitamos nossa beleza, nossos pensamentos!

Por esse motivo, quando não nos amamos, ficamos em dúvida se podemos amar ao próximo! Perdidos nessa dúvida, muitos jovens dependem de estar com os outros para se sentirem  bem consigo mesmos. Muitos entram em depressão e fazem o que ninguém espera que façam, ou seja, deixam de fazer parte desse mundo maravilhoso e único. Sim, mesmo que acreditemos nelas e nossa doutrina confirme a existência de outras moradias, essa é a única que é desse jeito e a que nos cabe na nossa atual fase de encarnados. Devemos dar valor ao que esse mundo nos tem oferecido: vamos prestar atenção!

No Evangelho segundo o Espiritismo temos o esclarecimento de nossas dúvidas em relação ao amor-próprio e ao próximo, no cap. 11 - AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO, sobretudo nas INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS, no item A LEI DE AMOR. Leia você também!

Vejam, por exemplo, que bela passagem temos no item 9: 

9. O amor é de essência divina. Desde o mais elevado até o mais humilde, todos vós possuís, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. É um fato que tendes podido constatar muitas vezes: o homem mais abjeto, o mais vil, o mais criminoso, tem por um ser, ou por um objeto qualquer, uma afeição viva e ardente, à prova de todas as vicissitudes, atingindo frequentemente alturas sublimes.

O que podemos entender dessa passagem é que qualquer forma de amor é importante. “Ama teu próximo como a ti mesmo”, essa é a essência do ensinamento de Jesus, e, sim, para amar é necessário ter amor verdadeiro por si mesmo, pois assim, então, é que poderás amar teu próximo como a si mesmo.