segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O que Jesus faria se estivesse em meu lugar?


Sabe aquelas situações desagradáveis que passamos no nosso dia a dia? Aquelas nas quais deixamos falar mais alto os nossos próprios interesses e sequer pensamos no mundo que nos rodeia? Pois bem, há poucos dias passei por uma situação assim, e por pouco não me deixei levar por minhas imperfeições.

Vou contar um pouco da história para facilitar o entendimento:

Eu estava indo trabalhar, de repente me bateu uma vontade enorme de voltar para casa, não ofereci resistência a esta vontade e retornei, no meio do caminho, comecei a pensar o porquê estava fazendo aquilo e logo um conflito interno começou a tomar conta de mim.
 
Era como se tivesse duas vozes falando comigo. Sabem, como em desenho animado quando aparecem um anjinho e um diabinho? Pois bem, era mais ou menos assim que acontecia. Enquanto eu pensava no porquê da minha atitude, ao mesmo tempo buscava uma desculpa que justificasse meu ato, então, eu lembrei-me de um amigo chamado Jesus e tentei imaginar como ele agiria em um caso desses.
 
E o fato era o seguinte, eu estava realmente disposto a voltar para casa e faltar no trabalho, pois me sentia improdutivo lá no trabalho e não gostava daquela situação, sendo assim, só me restava falar a verdade para os donos da empresa. Ai está a grande dificuldade de tudo, será que eu deveria mesmo falar a verdade? Pois, se o fizesse, corria o risco de perder o emprego. Mas se eu não falasse a verdade não estarei agindo como Jesus agiria - na verdade, Jesus nem faltaria ao trabalho, essa foi uma das respostas que o anjinho me deu... rsrssr –
Pois bem, guiado pela minha rebeldia, não dei ouvidos ao anjinho e sim ao outro, porém, eis que algo de bom ainda brilhava dentro de mim e em um impulso incontrolável, quando cheguei a minha casa, peguei o telefone, liguei para empresa e falei toda a verdade para minha chefe. Logo descobri que, a pesar de minha estupidez, Deus é bondoso, pois minha chefe entendeu perfeitamente a minha história e mandou-me um e-mail dizendo para que eu não me afastasse da empresa, pois ela tinha certeza que eu era uma boa pessoa e que de algum modo eu estava lá pela vontade divina. Confesso que isso foi muito emocionante.  

No dia seguinte, cheguei atrasado no trabalho, pensei que ela me demitiria e estava preparado para aquilo, porém, novamente fui surpreendido com a doçura dos donos da empresa, que me receberam de braços abertos dizendo-me que a empresa precisava de mim e que eles entenderiam se eu os abandonasse, mas que jamais fechariam as portas para mim, porque elas haviam sido abertas por Deus.
Tudo isso foi muito bacana e me fez tomar a decisão de permanecer naquele ambiente tão fraterno.

E, então, o que eu concluo de tudo isso? Digo que aprendi que não é correto faltar com minhas responsabilidades e, que se por algum motivo, eu assim proceder, o melhor caminho será sempre falar a verdade. Entendo que se eu tiver que mentir, a fim de esconder o erro que cometi, não estarei seguindo os ensinamentos de Jesus, e tampouco os mandamentos divinos, pois estes resumem-se em amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, então, como poderia dizer que amo a Deus se não confio nele? E como poderia amar meu próximo contando mentiras, quando eu não gosto que mintam para mim? Não é verdade? Sendo assim, conclui que uma boa maneira de não cometer erros em meu cotidiano, é pensar sempre em como Jesus agiria se estivesse em meu lugar.

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