segunda-feira, 17 de junho de 2013

Uma lição de vida

Fui convidado a fazer uma palestra em uma casa espírita sobre o tema: Suicídio. Tema sempre difícil, porque afinal todos sabemos das implicações sérias dessa atitude para quem assim procede, mas também sabemos da necessidade perene de reafirmamos sempre, quando tocamos nesse assunto delicado, que, diante de qualquer limitação humana, impera a consolação do Cristo, portanto, da sua boa nova que reafirma o Amor divinal e que não desampara seus filhos em nenhuma circunstância.

Assim sendo, procuramos estudar para que nossa mensagem fosse o mais conforme possível aos ensinamentos da doutrina espírita, mesmo que ainda sejamos imperfeitos na sua completa absorção, compreensão. Além de ler em o Livro dos Espíritos passagens referente ao tema do suicídio, também ouvimos esta palestra de Divaldo Pereira Franco: Família e Suicídio. Sugerimos que você assista a esta palestra que está disponível no Youtube. 
Para encerrar nossa própria fala, na pequena explanação que fizemos  sobre o tema, decidimos ler um trecho próximo ao final da fala de Divaldo e que transcrevemos abaixo. 

Depois de nos falar das experiências muito sérias a respeito do fenômeno dos insights de vidas passadas e de nos contar sobre uma experiência pessoal, ressaltando as circunstâncias do suicídio de sua própria irmã, Divaldo conclui lindamente, reafirmando o valor da vida e da alegria que devemos ter ao assumir as graças da benção da reencarnação, buscando semearmos o Amor sempre.

A reencarnação é uma benção de Deus que nos enseja a reparar o passado, construir o futuro, entender o presente e desenvolver os sentimentos do Amor.
Entre os postulados básicos da doutrina espírita é a reencarnação a justiça manifesta de Deus. Por isso que filhos ingratos, drogados, filhas rebeldes, companheiros desleais, familiares estúrdios, amigos traiçoeiros pertencem à nossa economia evolutiva. Ao invés do revide, a compaixão; ao invés do ódio, o amor; ao invés da repulsa, a afabilidade, a doçura.
Se tendes filhos que vos parecem ingratos, que não conseguem vos trazer alegria, amai-vos mais! Se tendes filhas rebeldes e atrevidas, que se permitem uma vida licenciosa, nesses dias de disparates, mais ternura para com elas.
Se tendes companheiros que não correspondem ao dever de assumir espontaneamente, mais amor. E se não puderdes amá-los, masculinos ou femininos, mais compaixão.
Estamos na terra, recolhendo os cardos, os espinhos, mas também os pomos dourados que deixamos no passado . Tendo a sublime oportunidade de semear: semeemos Amor! Alguém nos ofende? Pior para ele. Alguém nos persegue? Pobre dele. Mas, quando somos nós os ofensores, os perseguidores. Aí de nós! Recordemos de Jesus os sete ais do Evangelho e sejamos nós aqueles que devemos amar, em qualquer circunstância.
A nossa família não é a família que gostaríamos de ter. É a família que temos necessidade de nela nos encontrarmos . Talvez a nossa família real esteja espalhada por diferentes lugares da terra e nós teremos ensejo de encontrar um e outro. Mas, por enquanto, é essa família provação que nos enseja o crescimento espiritual.
Encontremos alegria de viver, porque só através da reencarnação é que podemos conseguir a palma da vitória. E, em qualquer circunstância, contribuamos em favor da fraternidade. Evitemos o mal, não lhe demos guarida. Não transmitamos as más notícias, abandonemos a euforia de ser portadores das notícias trágicas, desventurosas, de ser instrumentos do mal. Que a nossa mensagem seja a mensagem perene do bem, como Ele disse: “Eis que eu vos trago boas novas de alegria” Há dois mil anos, Ele nos trouxe boas novas de alegria e que o Espiritismo agora está restaurando e colocando ao nosso alcance. (...)
Desejo que vos permitias penetrar pelo sentimento de compaixão pelos infelizes que são aqueles responsáveis pela infelicidade dos outros. Um dia, Dr. Bezerra me disse: “Todos oram pelos que choram, vamos orar hoje, meu filho, por aqueles que promovem as lágrimas. Todos pedem pelos que sofrem, que nós, hoje, possamos pedir por aqueles que são responsáveis pelo sofrimento humano. Todos suplicam pelos desesperados, que sejamos nós aqueles a rogar pelos que ocasionaram desespero.” É o que vos pedimos: que tenhamos compaixão dos que choram, mas tenhamos piedade dos que promovem as lágrimas. E se não os pudermos perdoar que pelo menos os desculpemos, cantando nosso hino de louvor à vida.
A vida é bela, é consentida. Nós temos tanto para agradecer e tão pouco para pedir! Que, em nossos momentos de reflexões, valorizemos o que há de melhor em nós, dizendo: Meu Deus, muito obrigado por tudo o que me deu e que me dás. (...)

Você pode ouvir a palestra de Divaldo integralmente no Youtube.

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