Muitas vezes sofremos por coisas que fizemos, tenha sido há muito ou pouco tempo, tanto faz, a questão é que sempre sofremos. Estive pensado no porquê fazemos isso; pensei nas questões que envolvem esse momento, em que não nos perdoamos e não nos damos a chance de acertar. Às vezes, escolhemos fugir, mas isso não resolve a situação, pois a qualquer momento, a lembrança de nosso erro nos assalta. Em alguns momentos, escolhemos encarar a questão, mas pelo fato de não estarmos muito acostumados com isso, acabamos fazendo o tipo “eu sou assim mesmo, se quiser gostar de mim que goste”, acredito que isso não é enfrentar o problema e sim evidenciar orgulho, estou certo? Penso que nenhuma dessas atitudes sejam cristãs. Vejo nelas a grande dificuldade de sermos simples e humildes de coração. De sermos os pobres de espíritos de que Jesus falou, sabe? Pensado na dificuldade que temos de nos libertar dos erros do passado, concluí que tudo não passa de uma máscara que vestimos, a fim de esconder nosso orgulho, egoísmo e vaidade. Percebi que é lá, no passado, que estão as razões de nossos sofrimentos atuais, porém, é no presente que está a razão de nossa felicidade futura, logo, não há como ser feliz se nos apegamos às dores que nossa alma já não suporta. Peço, então, que Chico Xavier me empreste uma de suas belas frases que diz o seguinte: Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.
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