segunda-feira, 26 de setembro de 2011

COMECAP 2011 - A confraternização da mocidade de olho no futuro



Nesse domingo, aconteceu em São Paulo, no Cenlep, na Água Rasa, a 42a Confraternização das Mocidades Espíritas da Capital (COMECAP). O tema do encontro foi De volta para o Futuro. E a abordagem pretendeu elaborar questões que permitam aos jovens espíritas pensar o uso que podemos fazer do nosso passado, o desenvolvimento que estamos dando para o nosso presente, a fim de formar nosso futuro.
A organização desse COMECAP ficou por conta de Eduardo Carvalho e contou com a presença de mais de 300 jovens de diversas casas Espíritas, de diferentes localidades no estado de São Paulo.
A programação contou com a apresentação da música tema do COMECAP 2011, que foi fruto de um projeto chamado Carrossel, iniciado pela parceria de Alexandre Oliveira (o Giga, do Cartas de Bordeaux) e o Felipe de Oliveira (Paroles). O projeto, agora, reúne outros integrantes e tem o objetivo de compor músicas em parcerias, unindo jovens de origens diferentes, no ideal de passar mensagens espíritas por meio da música.

A música tema
 Delorean, dentre outras coisas, faz referência ao filme De volta para o futuro, e é uma releitura do sentido do filme, desenvolvendo-o em direção ao ideal que todos acreditamos, sobretudo, ao transmitir a mensagem-chave do seu refrão: "Essa é a nossa história: De volta para o futuro sem esquecer".
Antes da entrada para as salas, uma surpresa foi oferecida aos participantes. Uma performance teatral, que nos conduziu a uma reflexão na linha do tempo, partindo do primitivismo humano aos dias atuais, revelando o quanto melhoramos e o quanto ainda somos imperfeitos e, melhor que isso, que nos permitiu mirar o futuro e termos a certeza que seremos melhores.
Pouco antes do almoço, tivemos a apresentação da banda Deck Rock. Nesse mesmo período, o evento contou com o pessoal do programa Juventude Maior da Rádio Boa Nova,  que apresentou o programa de dentro do próprio evento.

Os assuntos dos módulos giraram em torno da proposta de oferecer aos participantes uma reflexão apurada sobre o Tempo.

E, assim, lá fomos nós, novamente, viajando no tempo, porém, sem nos apegarmos às datas, pois essa não era a proposta.
Todas as atividades foram muito bem elaboradas e conduzidas pela equipe de monitores e, em nenhum momento, nos foi possível desviar do objetivo de todo o programa, ou seja, o de nos remeter sempre à Divina Lei de causa e efeito e, portanto, atribuindo a nós mesmos a responsabilidade do direcionamento que damos à nossa existência, através de nossas escolhas.

Encerrados os estudos, era hora de mais música. Logo ao término dos
módulos, a banda Cartas de Bordeaux subiu ao palco e colocou a galera para pular. Em seguida, foi a vez do pessoal da Paroles, que não deixou a galera parada um instante se quer. E para fechar com chave de ouro, o pessoal do projeto Carrossel subiu novamente ao palco.

É isso aí galera, podemos dizer que a 42a COMECAP, foi um bom exemplo de VAGALUMERIA, pois, só em um evento tão bacana,  instrutivo e divertido que se pode encontrar uma verdadeira confraria de VAGA-LUMES.



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O que há em comum entre Sherlock Homes e o Espiritismo?

– Elementar, meu caro Watson!
Quem nunca ouviu essa expressão pelo menos uma vez na vida?
Afinal, todos conhecem o grande detetive Sherlock Homes, mas o que poucos sabem é que Arthur Conan Doyle, o criador desse personagem tão famoso, foi também o grande divulgador da doutrina espírita na Inglaterra.

Após o desencarne de sua esposa, do seu filho, do seu irmão, de seus dois cunhados e de seus dois netos, logo após a Primeira Guerra Mundial, Konan Doyle entrou em profunda depressão e encontrou, na Doutrina espírita, as explicações necessárias para o seu consolo e que lhe devolveram as forças para continuar.

O envolvimento com a causa espírita foi tão profundo que Arthur, no auge de sua carreira, decidiu enfrentar o ceticismo da época e escreveu um livro intitulado A Nova Revelação, no qual ele disserta sobre as manifestações estudadas no século XIX. A partir daí, foram crescentes as obras do Sir Arthur Konan Doyle, com o intuito de esclarecer seus leitores a respeito do Espiritismo.


Curioso é que Arthur era um amigão do maior opositor do Espiritismo, na época, o mágico Ilusionista Harry Houdini, que afirmava que as manifestações dos espíritos não passavam de truques. Athur sempre tentou mostrar ao amigo que os fenômenos eram verdadeiros, que eram forças naturais agindo e que o próprio amigo, Houdini, também era detentor de capacidades paranormais. Arthur Conan Doyle defendeu tanto a veracidade dos fenômenos mediúnicos que colocava seu já conhecido trabalho em segundo plano, a fim de dedicar mais tempo aos estudos e às descobertas desse novo campo do conhecimento, e que movimentavam todo o mundo.


As estórias de Sherlock Homes chegaram a ser proibidas na União Soviética, mas tal fato pouco incomodou Arthur. Sua convicção, aliás, foi muito além, pois para que pudesse receber o título de Par (Peer) do Reino Britânico lhe foi imposto que renunciasse à sua crença na doutrina dos Espíritos, mas Arthur se recusou e defendeu sua opinião até o dia de seu desencarne. Ele foi presidente da Internacional Spiritualist Federation, da Aliança Espírita de Londres e do Colégio de Ciência Espírita.

Nossa! O cara fez muita coisa mesmo! É alguém para termos em nosso mural de exemplos a serem seguidos e, então, sempre que precisarmos de uma motivaçãozinha é só nos lembrarmos dele e correr para o trabalho.



Aposto que nenhum de nós nunca mais vai ver Sherlok Homes com os mesmos olhos.
Abraços Vaga-Lumes!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Discagem Direta ao Plano Espiritual

Podemos dizer que as primeiras Comunicações Instrumentais
registradas foram batidas em paredes ou em mesas. Tais informações nos chegaram graças às Irmãs Fox, que, percebendo barulhos estranhos na casa em que moravam, resolveram se comunicar com os espíritos por meio de palmas, às quais eles respondiam com pancadas no chão de madeira. Após esses eventos, chegou a vez das mesas girantes na Europa. E abundantes ocorrências foram acontecendo e cada vez mais revelando a presença incessante dos Espíritos.

Hoje, temos uma infinidade de meios de comunicação e, então, perguntamos: Não seria muito bacana se pudéssemos pegar o telefone e ligar para o plano espiritual?  Ou ligar a televisão e acessarmos um canal que nos mostrasse o outro lado? Pois, então. Desde que os estudos sistematizados dos fenômenos mediúnicos começaram, lá no século XIX, essa possibilidade vem se revelando cada vez mais possível, graças aos estudos de TCI (Transcomunicação Instrumental), isso significa que o universo da ciência começa a entender melhor as leis que regem os fenômenos espirituais, a ponto de definir um padrão para que tais fenômenos ocorram. Claro que para bater um fio para a Espiritualidade ainda levará algum tempo, pois, antes que uma tal tecnologia chegue até nós, é preciso que  sejamos capazes de utilizá-la de modo correto  - Mas, sem dúvida, isso vai ser o maior barato. Imagine só, falar com as pessoas queridas, que estão do outro lado e mantermos, assim, um contato efetivo com o outro plano. Certamente isso contribuirá para que não tenhamos dúvidas da bondade e justiça divina, pois que a todo instante estaremos vivendo a certeza da vida eterna.

Nos dias atuais, o grande nome nesse meio é Clovis Nunes, um estudioso “brasuca” que tem feito grandes avanços nessa área, mas é claro que ele não é o único. Cientistas no mundo todo começam a se interessar por esses estudos.

Bem, galera, esse assunto é bem extenso e merece mais que uma postagem, mas deixamos aqui o convite para vocês pesquisarem um pouco mais sobre TCI. Segue alguns nomes de pesquisadores que ajudarão no trabalho de vocês. Valeu Vaga-lumes!!!!

Leo Schimd; Coelho Neto (em artigo no Jornal do Brasil, em 1923); Thomas Alva Édison; Robert Tocquet; Raudive; George W. Meek e Willian
J. O'Neill; Kenneth Websler. 

Durante a Pesquisa os vaga-lumes irão encontrar uma infinidade de outros cientistas. Boa Pesquisa a todos.


http://www.youtube.com/watch?v=v5MCDLuK6OE

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Como nasceu o Espiritismo?

No final do século XIX, o mundo passava por grandes transformações, nos campos do intelecto e da moral humana, e tanto os dogmas como os ritos não tinham mais por quê. A Filosofia e a Ciência ditavam as diretrizes, era o momento de mostrar forças universais dantes desconhecidas.  E o continente Europeu era o centro dessas transformações. E, foi na Europa, mais precisamente na França, que nasceu Hippolite Léon Denizard Rivail, que mais tarde ficaria conhecido como Allan Kardec.

Naqueles tempos, um fenômeno tido como paranormal era grande atração nos salões da alta sociedade e cada vez mais tomava conta das páginas dos jornais da época. Esse fenômeno ficou conhecido como “Mesas Girantes” ou “Mesas Falantes”. Esses acontecimentos chamaram a atenção do Prof. Rivail, que logo identificou naquilo tudo algo de sério e de revelador e, a partir de então, depois de ter frequentado algumas reuniões, ele decidiu estudar tais fenômenos. Esse era o objetivo da espiritualidade, chamar a atenção de Rival para aqueles acontecimentos. Objetivo conquistado, então, era hora de pôr a mão na massa. E Kardec (Rivail) assim procedeu.

Durante longo tempo, manteve reuniões com os espíritos que lhe respondiam, prontamente, às perguntas por ele elaboradas e que tinham sempre por objetivo alcançar maior compreensão da Divindade e dos conflitos humanos.

Com o tempo, as “Mesas Girantes” perderam seu encanto, pois os fenômenos mediúnicos eram muitos e ocorriam em todos os cantos do planeta, revelando, cada vez mais, as capacidades inerentes ao ser humano, que eram entendidas, até então,  exclusivamente como milagres, quando não ignoradas, o que abriu um novo e imenso campo de estudos, e permitiu que a humanidade adquirisse as aptidões necessárias para um novo conceito de Deus. Foi a partir dessas reuniões com os Espíritos, que Allan Kardec, após longo trabalho de catalogação e revisão dos temas abordados, publicou, em 1857, a primeira edição de “O Livro dos Espíritos”.

Aqui cabe um adendo - as médiuns que mais colaboraram com Kardec, nessas reuniões, foram as Irmãs Baudin (Caroline Boudin, de 18 anos, e Julie Boudin, então com 14 anos) duas adolescentes, e, nesse ponto, deixamos uma questão para a reflexão dos amigos:
  • Será que os jovens de hoje não teriam as mesmas capacidades que tais jovens de há dois séculos? É algo para se pensar, não é mesmo?