No final do século XIX, o mundo passava por grandes transformações, nos campos do intelecto e da moral humana, e tanto os dogmas como os ritos não tinham mais por quê. A Filosofia e a Ciência ditavam as diretrizes, era o momento de mostrar forças universais dantes desconhecidas. E o continente Europeu era o centro dessas transformações. E, foi na Europa, mais precisamente na França, que nasceu Hippolite Léon Denizard Rivail, que mais tarde ficaria conhecido como Allan Kardec.
Naqueles tempos, um fenômeno tido como paranormal era grande atração nos salões da alta sociedade e cada vez mais tomava conta das páginas dos jornais da época. Esse fenômeno ficou conhecido como “Mesas Girantes” ou “Mesas Falantes”. Esses acontecimentos chamaram a atenção do Prof. Rivail, que logo identificou naquilo tudo algo de sério e de revelador e, a partir de então, depois de ter frequentado algumas reuniões, ele decidiu estudar tais fenômenos. Esse era o objetivo da espiritualidade, chamar a atenção de Rival para aqueles acontecimentos. Objetivo conquistado, então, era hora de pôr a mão na massa. E Kardec (Rivail) assim procedeu.
Durante longo tempo, manteve reuniões com os espíritos que lhe respondiam, prontamente, às perguntas por ele elaboradas e que tinham sempre por objetivo alcançar maior compreensão da Divindade e dos conflitos humanos.
Com o tempo, as “Mesas Girantes” perderam seu encanto, pois os fenômenos mediúnicos eram muitos e ocorriam em todos os cantos do planeta, revelando, cada vez mais, as capacidades inerentes ao ser humano, que eram entendidas, até então, exclusivamente como milagres, quando não ignoradas, o que abriu um novo e imenso campo de estudos, e permitiu que a humanidade adquirisse as aptidões necessárias para um novo conceito de Deus. Foi a partir dessas reuniões com os Espíritos, que Allan Kardec, após longo trabalho de catalogação e revisão dos temas abordados, publicou, em 1857, a primeira edição de “O Livro dos Espíritos”.
Aqui cabe um adendo - as médiuns que mais colaboraram com Kardec, nessas reuniões, foram as Irmãs Baudin (Caroline Boudin, de 18 anos, e Julie Boudin, então com 14 anos) duas adolescentes, e, nesse ponto, deixamos uma questão para a reflexão dos amigos:
- Será que os jovens de hoje não teriam as mesmas capacidades que tais jovens de há dois séculos? É algo para se pensar, não é mesmo?
Como é fácil aprender! E saber que quem ajudou Kardec foram jovens!
ResponderExcluirParabéns Meninos!
ResponderExcluirQue idéia Criativa! Conversamos Domingo na Rádio Boa Nova desse trabalho de vocês no programa Juventude Maior.
Continuem divulgando essa doutrina da esperança.
valewwwww!!! Edu, Nós ouvimos o Programa foi muito bacana...
ResponderExcluirNa epoca o espiritismo foi forte na Inglaterra tbm,e um dos apoiantes foi o Sir Arthur Conan Doyle.Ele criou o Sherlok Homes,e tinha muita amizade com o magico hungaro,Harry Houdini que dizia que os mediuns faziam nada mais nada menos que truques de ilusioismo.
ResponderExcluirIlusionismo
ResponderExcluirValeu Matheus vamos fazer um post especial para falar de Arthur Conan doyle...aguarde que logo logo estamos postando...
ResponderExcluirEu acho super bacana mostrar o fato de que os jovens tiveram papel importante na codificação... É isso aee
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