Hoje vou falar um pouco de mim, pois passei por algumas experiências em que verifiquei que não aprendi a lidar com este sentimento.
Quero falar sobre o orgulho.
Espero ser útil, inclusive, a uma amiga. Que essa postagem possa ser uma contribuição. Apenas desejo lhe sugerir aqui uma mudança de postura, uma vez que compreendo que isso prejudica de certa forma sua vida social.
Não é que fui pego de surpresa? Descobri que sou uma pessoa muito orgulhosa, e não enxergava isso no meu espelho. Mas, antes de falar do meu orgulho, vou tentar defini-lo do meu ponto de vista, com base no dicionário e no evangelho.
Segundo o dicionário: “Orgulho é um sentimento de satisfação pela capacidade de realização ou um sentimento elevado de dignidade pessoal. Em Português a palavra orgulho pode ser vista tanto como uma atitude positiva como negativa dependendo das circunstâncias”.
Com base nessa definição, é possível entender que, podemos sim, sentir orgulho pelos nossos feitos, entretanto, tomando o devido cuidado para não sermos contraditórios com a definição de caridade, que é modesta, simples e indulgente conforme nos ensina o evangelho.
Ao descobrir que sou uma pessoa orgulhosa realmente me assustei. Esse sentimento justifica-se pela grande dificuldade que tenho em me reaproximar de uma pessoa, e que, em outros tempos, me foi muito querida.
Assim sendo, sinto-me à vontade para usar as palavras de Renato Russo:
Quantas chances desperdicei,
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém...
Infelizmente, o sentimento de orgulho que hoje experimento, não é aquele definido pelo dicionário. Ao contrário, é aquele sentimento que retarda minha evolução colocando-me em tão pequena escala. Conforme nos esclarece o amigo Santo Agostinho:
O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, porque é a fonte de todos os vícios.
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