Mentir é uma atitude condenável, com isso a maioria das pessoas concorda. Sobretudo, quando se trata de eu ser a vítima da mentira do outro, não é mesmo? Desse pormenor, resultam algumas perguntas que não poderemos calar: Por que não deixamos de mentir para nós mesmos, então, se achamos tão deplorável que o outro nos minta sobre algo ou minta a um terceiro acerca de nós?
O meu irmão não pode mentir, mas eu posso? Como assim?
Encontramos um ensinamento crucial acerca da Verdade, no livro Jesus no Lar – trata-se de uma belíssima coletânea de ensinamentos do próprio Cristo aos seus discípulos, em reuniões reservadas na casa do discípulo Pedro. O livro, psicografado por Chico Xavier e escrito pelo espírito Neio Lúcio, traz uma passagem em que Jesus nos conta que um homem vivia em uma escura caverna. Vivia ali, lamentando sua condição de abandono e estava sempre, dolorosamente, clamando pela ajuda dos céus.
Por três momentos iniciais e distintos, a Divina Providência o ajudou, quando lhe enviou primeiramente a Fé, depois a Esperança e, ainda, a Caridade.
Em todos eles, tais dádivas divinas o socorreram, mas por conta da atitude não perseverante desse homem, tais auxílios resultaram apenas em lenitivos para o seu sofrimento, porque logo depois ele sempre voltava aos seus lamentos.
Então, por fim, foi-lhe enviada a Verdade, que, como tinha de ser, o revelou para si mesmo tal como ele era de fato, e, assim, ele descobriu que, por exemplo, o mau cheiro - de que tanto ele reclamava enquanto vivia nessa escura caverna - vinha dos pruridos de seu próprio corpo, resultava de suas feridas. Portanto, naquele tempo e lugar, o principal problema da sua condição provinha dele mesmo. Conclusão: o homem fugiu, não quis ou não conseguiu encarar sua verdadeira condição.
Quando li essa mensagem, evidentemente, fiquei pensando naquilo que talvez eu não esteja querendo enxergar em mim mesmo, na possível Verdade por trás da minha atual condição. Além disso, observo também que tal parábola nos ajuda a compreender que o espírita sincero é aquele que encara, sim, a Verdade da sua condição atual, uma vez que ele conhece uma outra Verdade, a da eternidade do Espírito. É devido a essa última que, acredito, sempre fará todo o sentido as palavras de Jesus, também no Evangelho segundo Lucas:
Não há ninguém que, depois de ter acendido uma candeia, a cubra com um vaso ou coloque sob uma cama; mas põe sobre o candeeiro a fim de que aqueles que entrem vejam a luz; porque não há nada de secreto que não deva ser descoberto, nem nada de oculto que não deva ser conhecido e manifestar-se publicamente. (Cap. VIII, vers.16,17)
Um bom começo para tanto é considerar nossa Verdade ao menos diante de nós mesmos. Afinal, essa postagem acabou de provar que também a Legião Urbana tinha razão quando na canção Quase sem querer nos diz:
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira...
O meu irmão não pode mentir, mas eu posso? Como assim?
Encontramos um ensinamento crucial acerca da Verdade, no livro Jesus no Lar – trata-se de uma belíssima coletânea de ensinamentos do próprio Cristo aos seus discípulos, em reuniões reservadas na casa do discípulo Pedro. O livro, psicografado por Chico Xavier e escrito pelo espírito Neio Lúcio, traz uma passagem em que Jesus nos conta que um homem vivia em uma escura caverna. Vivia ali, lamentando sua condição de abandono e estava sempre, dolorosamente, clamando pela ajuda dos céus.
Por três momentos iniciais e distintos, a Divina Providência o ajudou, quando lhe enviou primeiramente a Fé, depois a Esperança e, ainda, a Caridade.
Em todos eles, tais dádivas divinas o socorreram, mas por conta da atitude não perseverante desse homem, tais auxílios resultaram apenas em lenitivos para o seu sofrimento, porque logo depois ele sempre voltava aos seus lamentos.
Então, por fim, foi-lhe enviada a Verdade, que, como tinha de ser, o revelou para si mesmo tal como ele era de fato, e, assim, ele descobriu que, por exemplo, o mau cheiro - de que tanto ele reclamava enquanto vivia nessa escura caverna - vinha dos pruridos de seu próprio corpo, resultava de suas feridas. Portanto, naquele tempo e lugar, o principal problema da sua condição provinha dele mesmo. Conclusão: o homem fugiu, não quis ou não conseguiu encarar sua verdadeira condição.
Quando li essa mensagem, evidentemente, fiquei pensando naquilo que talvez eu não esteja querendo enxergar em mim mesmo, na possível Verdade por trás da minha atual condição. Além disso, observo também que tal parábola nos ajuda a compreender que o espírita sincero é aquele que encara, sim, a Verdade da sua condição atual, uma vez que ele conhece uma outra Verdade, a da eternidade do Espírito. É devido a essa última que, acredito, sempre fará todo o sentido as palavras de Jesus, também no Evangelho segundo Lucas:
Não há ninguém que, depois de ter acendido uma candeia, a cubra com um vaso ou coloque sob uma cama; mas põe sobre o candeeiro a fim de que aqueles que entrem vejam a luz; porque não há nada de secreto que não deva ser descoberto, nem nada de oculto que não deva ser conhecido e manifestar-se publicamente. (Cap. VIII, vers.16,17)
Um bom começo para tanto é considerar nossa Verdade ao menos diante de nós mesmos. Afinal, essa postagem acabou de provar que também a Legião Urbana tinha razão quando na canção Quase sem querer nos diz:
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira...
Olha lá em...falando da minha pessoa!!!
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